Geovanni Faria de Carvalho, um dos suspeitos de matar o sargento Roger Dias da Cunha, será levado a júri popular nesta quinta-feira (12). O réu estava com Welbert de Souza Fagundes, condenado por atirar no policial militar em 5 de janeiro do ano passado.
Segundo a denúncia do Ministério Público, Geovanni dirigia um carro na noite do crime e, ao tentar fugir bateu em um motociclista, que ficou ferido. Ele ainda atirou contra quatro policiais.
O réu responde por quadrupla tentativa de homicídio contra os policiais e uma tentativa de homicídio contra o motociclista atingido. Vale lembrar que o processo contra Geovanni e Welbert foi desmembrado e, nesta quinta, apenas o primeiro será julgado.
No dia do crime, os PMs receberam a informação de que havia uma dupla de criminosos roubando veículos no bairro Minaslândia, na região norte de BH. A dupla era Geovanni e Welbert. Os agentes montaram um cerco para interceptar o veículo, mas ele fugiu em alta velocidade.
Os PMs interceptaram o carro novamente e, dessa vez, o veículo atingiu um motociclista que passava pela mesma rua. A vítima foi arremessada para fora da motocicleta e caiu no capô do veículo conduzido por Geovanni, que não parou o carro. O veículo só parou quando colidiu contra um poste. O motociclista atingido foi socorrido e sobreviveu, apesar dos graves ferimentos.
A perseguição à dupla seguiu a pé e, nesse momento, Welbert desferiu dois tiros contra o sargento Roger Dias. O PM foi baleado na cabeça e teve morte cerebral. Após o policial ser socorrido, os outros agentes foram em busca de Geovanni, que estava foragido. O réu foi encontrado na laje de um comércio e disparou contra a equipe.
Os PMs revidaram e acertaram o autor que conseguiu fugir mesmo assim para uma área de mata. Os agentes conseguiram alcançá-lo e o prenderam. Ele foi levado para o hospital antes de ir para a delegacia.
Sargento baleado
O
sargento Dias, da Polícia Militar, morreu baleado durante uma operação no dia 5 de janeiro.
Welbert de Souza Fagundes, de 26 anos, é apontado como o responsável por disparar várias vezes à queima roupa contra a cabeça do sargento da Polícia Militar, Roger Dias da Cunha, no bairro Novo Aarão Reis, na Região Norte de Belo Horizonte.
O militar passou por duas cirurgias assim que foi socorrido ao Hospital João XXIII – uma para conter a pressão intracraniana e outra para conter o sangramento na perna, pois a bala atingiu uma artéria. Ele não resistiu aos ferimentos e
morreu na noite do dia 7 de janeiro