Família quer reabrir restaurante de empresário morto em Funilândia: ‘Era o sonho dele’

Nesta segunda-feira (16), o assassino do empresário Paulo Henrique Gonçalves Pereira
se entregou à polícia e foi preso
em Funilândia, na Região Central de Minas Gerais.

André Felipe Amaral da Cunha, de 34 anos,
estava escondido em um buraco
na casa do irmão, localizada na mesma cidade onde o crime foi cometido.


Paulo Henrique
foi assassinado aos 25 anos no dia 26 de maio deste ano. O homicídio aconteceu em um posto de gasolina de Funilândia.

Em entrevista à Itatiaia, Cassio Magno, pai do empresário, comentou a prisão de André Felipe: “Acho que ele se entregou mais pelo medo que teve da polícia. Eu queria que ele tivesse medo de matar meu filho, né?”.

“Meu filho nunca mais volta. Mas é uma sensação, um pouco, de alívio. Não só para a família, mas para a cidade de Funilândia. O pessoal aqui estava apavorado”.

Cassio Magno, pai do empresário morto em Funilândia

Cassio Magno afirmou que a família tem o desejo de reabrir o restaurante do filho: “Era um sonho dele”. Anteriormente, o pai havia afirmado à Itatiaia que o Fazendinha Ouro Verde era um dos estabelecimentos mais populares de Funilândia.

“O restaurante dele era o mais frequentado da cidade”.

Cassio Magno, pai do empresário morto em Funilândia

O pai, que mora em Belo Horizonte com a esposa, também revelou que o filho construía uma casa em Funilândia para os pais morarem na mesma cidade que ele.

O crime

Paulo Henrique chegou no posto de gasolina em uma caminhonete, quando André Felipe
apareceu repentinamente por trás das bombas de gasolina
, sacou uma arma de fogo e disparou.

O empresário tentou fugir engatando a marcha ré e acelerando, mas bateu em um Kombi que estava estacionada no pátio do posto e foi alcançado pelo atirador.

A principal hipótese é que André Felipe matou Paulo Henrique por ciúmes. O assassino suspeitava que a vítima tinha um relacionamento com sua ex-esposa. Eles se separaram em outubro de 2024, mas o homem não aceitava o término da relação.

À Polícia Militar, a ex-esposa do assassino negou que mantinha um relacionamento com Paulo Henrique, o chamou de “paranoico e depressivo” e afirmou que não mantinha contato com ele.