Com superlotação e “Ciranda da Morte”, o Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na Grande BH, registrou a 19ª morte apenas em 2025, sendo 16 delas decorrentes de atos brutais. O presidente da Comissão de Assuntos Carcerários da OAB-MG, André Luiz Lima, cobrou uma investigação e chamou situação de “Lamentável”.
O diretor do Sindicato dos Policiais Penais, Magno Soares, em
Cláudio Alves Carneiro, de 44 anos, foi espancado com socos e chutes dentro da cela 1 da ala 2 do presídio
André Luiz Lima, presidente da Comissão de Assuntos Carcerários da OAB-MG, disse, também à Itatiaia, que a Comissão de Assuntos Penitenciários tem acompanhado a situação.
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“A gente tem impugnado que seja feito, assim como foi realizado na Jazon em São Joaquim de Bicas, uma força tarefa com a Polícia Civil para que possa se debruçar sobre esses casos, até mesmo para poder se evitar especulações desnecessárias”, explicou.
Segundo Lima, a unidade é complexa, pois enfrenta também
uma série de situações, como déficit na sua equipe técnica e uma alta demanda de atendimento
“É preciso que se tenha uma posição técnica científica. Nós temos uma unidade, sim, que passa pelo fenômeno da superlotação, e que desestrutura qualquer tipo de atuação e de programa de atendimento”, acrescentou.
“Nós temos a uma insuficiência de equipe técnica para o atendimento desses privados de liberdade, uma relação extremamente delicada e conflituosa diante do sistema prisional mineiro”, concluiu.