Considerada o maior animal do mundo, a baleia azul pode pesar até 180 toneladas e chegar a quase 30 metros de comprimento. Agora, imaginem três criaturas dessas juntas sobrevoando o espaço nos arredores da Terra? Foi mais ou menos o que aconteceu na manhã da última segunda-feira (6), quando um asteroide de quase 83 metros de largura atingiu sua aproximação máxima com o nosso planeta.
Atravessando o cosmos a 26 mil km/h, a rocha espacial denominada 2021 GT2 passou a 3,5 milhões de km da Terra, o que é cerca de 10 vezes a nossa distância até a Lua. Isso, obviamente, é uma distância imensa e segura, mas relativamente curta em proporções astronômicas.
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De acordo com o site Space.com, 2021 GT2 pertence a um grupo chamado Aton, formado por 1,8 mil rochas espaciais que circundam o Sol em uma órbita bastante semelhante à da Terra. Os asteroides Aton fazem mais aproximações máximas do Sol do que o nosso planeta, mas como suas órbitas são um pouco mais elípticas, esses corpos regularmente cruzam o nosso caminho.
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Descoberto no ano passado, o asteroide 2021 GT2 orbita o Sol a cada 342 dias. Depois da passagem de segunda-feira, outro encontro “próximo” entre ele e Terra só deve acontecer em janeiro de 2034. Novamente, sem representar nenhum risco para nós, já que os dois corpos passarão um pelo outro a uma distância de 14,6 milhões de km, mais de quatro vezes mais longe do que desta vez.
Atualmente, os astrônomos não conhecem nenhum asteroide de grande porte com chances de colidir com a Terra até o próximo século. Mas há muitos que os cientistas ainda não descobriram ou cujas órbitas ainda não são perfeitamente conhecidas. Por isso, são grandes os esforços em manter uma vigilância constante, para que providências necessárias possam ser tomadas a tempo de evitar um desastre.
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Fonte: Olhar Digital