Bruno de Luca responderá por omissão de socorro a Kayky Brito

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Justiça do Rio acatou pedido do Ministério Público do estado (Domingo Espetacular/Reprodução)

O apresentador Bruno de Luca vai responder por omissão de socorro por não ter ajudado o amigo, o ator Kayky Brito, após um atropelamento. A Justiça do Rio acatou o pedido feito pelo Ministério Público do estado.

O g1 divulgou um trecho do pedido do órgão. “[De Luca] Foi o único que teria saído do local logo após o atropelamento, sem adotar qualquer providência para prestar socorro, nem mesmo saber que algum socorro ou solicitação havia sido feita.”

O circuito de segurança registrou o momento em que Bruno vai embora do quiosque, onde estava bebendo com o amigo, sem socorrer Kayky. Apesar das imagens, o inquérito da Polícia Civil que investigou o atropealmento não indiciou o apresentador.

Além disso, segundo o portal, o MP solicitou a intimação de Kayky para que ele manifeste a pretensão de representar ou não contra o motorista Diones da Silva por lesão corporal culposa.

Relembre o acidente envolvendo Kayky Brito

O acidente ocorreu na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, no dia 2 de setembro. O ator ficou 27 dias internado e esteve em estado grave por boa parte do tempo. Amigos que estavam com o ator em um quiosque disseram que ele foi buscar alguma coisa no carro, estacionado do outro lado da avenida.

Ao tentar voltar para o estabelecimento, Kayky foi atingido por um veículo. O motorista, Diones Coelho da Silva, parou para prestar socorro e acionou o Corpo de Bombeiros.

Segundo o Instituto de Criminalística Carlos Éboli, responsável pela perícia, o motorista que atropelou Kayky Brito só teria tempo hábil de reação e frenagem adequada se a distância fosse de pelo menos 26 metros.

De acordo com o delegado titular da 16ª DP, Ângelo Lages, o motorista não responderá por nenhum crime. Na nota divulgada pela Polícia Civil, Lages explica que “o laudo é esclarecedor e não restam dúvidas. A distância entre carro e vítima no instante em que ele inicia a travessia era insuficiente para que o motorista percebesse, reagisse e parasse o veículo sem impacto”.

Com Agência Brasil

Amanda Serrano, 24 anos. Cursando o 8º período de Jornalismo na Universidade FUMEC.