É impossível imaginar nossas vidas sem smartphones hoje em dia. Mas, com o tempo, o aparelho tomou conta do nosso cotidiano. Tanto que não é raro o uso excessivo do celular virar problema sério. Em alguns casos, se desenvolve até uma espécie de vício.
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Apesar do aparelho ser uma ferramenta útil para quase tudo, é preciso usá-lo com parcimônia. Ou limites, pelo menos. Por isso, o Olhar Digital te mostra, a seguir, seis dicas práticas para reduzir quantas horas você passa olhando para essa telinha.
Dicas que você vai ver:
Identifique seus gatilhos
Antes de mais nada, se pergunte: por que ando passando tanto tempo no celular? Esse questionamento é importante porque para todo comportamento que desejamos mudar, existe algo que o desencadeia e torna gratificante.
Assim, descobrir, por exemplo, que seu uso excessivo do celular é para combater o tédio ou algum problema psicológico poderá te ajudar a encontrar outras formas de enfrentar o que originou esse vício. É o primeiro passo.
Desative a maioria das notificações
Notificações podem ser úteis. Mas a maioria não é. Então, a dica aqui é filtrar quais realmente importam para você.
Por exemplo, mensagens dos seus pais, colegas de trabalho e vizinhos podem ser importantes. Já curtidas, sugestões e visualizações só roubam sua atenção. Sem elas, aquele impulso de olhar o celular a cada dez minutos diminui. Porém, esse filtro exige paciência, porque você precisa configurar aplicativo a aplicativo.
Outro recurso útil para filtrar notificações são aqueles “modos” disponíveis nos próprios celulares. No iPhone, você os encontra em “Foco” (Pessoal, Sono, Trabalho etc), nas configurações. Já em celulares com Android, é o modo “Não perturbe” (que é mais extremo, mas dá para ajustá-lo às suas necessidades).
Defina períodos livres de celular
Parece difícil, mas fica mais fácil se você programar esses períodos para momentos da sua rotina em que estiver ocupado com alguma tarefa. Por exemplo, celular é altamente dispensável na hora de comer, assistir filme, ler algum livro e por aí vai.
Inclusive, dá para você ir além e colocá-lo no modo avião em alguns momentos do dia. Pode rolar uma certa abstinência no começo, mas, com o tempo, você começa a apreciar a paz.
Faça higiene do sono
A “higiene do sono” consiste num pacote de mudanças comportarias que podem te ajudar a dormir melhor. Você encontra várias “receitas” para isso na internet. E todas vão recomendar você cortar o uso do celular algumas horas antes de dormir (geralmente, duas).
Isso porque, nessa analogia com higiene, é como se o uso do celular sujasse sua mente antes de você mergulhar no sono. Sem ele, fica mais fácil preparar sua cabeça para navegar pelas águas oníricas da madrugada. Consequentemente, você descansa melhor.
Pense no ‘para quê’
O problema não é só “quanto” se usa celular, mas “para quê”. Isto é, o que motiva seu uso. Então, antes de pegar seu aparelho, desbloquear a tela e tocar no ícone de alguma rede social, pare e pense: “vou fazer isso para que?”. Na maioria das vezes, a resposta vai ser: “para nada demais”. Em casos assim, deixe o celular lá quieto.
Porém, o aparelho pode, sim, ser usado para promover qualidade de vida e saúde. Por exemplo, você pode usá-lo para auxiliar no controle de hábitos, no incentivo à prática de atividades físicas e no aprendizado de técnicas de relaxamento. Ou seja, busque usar o celular para atividades mais úteis para você.
Acompanhe a diminuição do seu uso excessivo
Por fim, você pode acompanhar o progresso da sua diminuição do uso excessivo do celular nas ferramentas embutidas nos próprios aparelhos. Tanto no iPhone quanto celulares Android, você as encontra ao pesquisar “Tempo de uso” nas configurações.
Assim, você analisa diariamente, semanalmente e mensalmente a flutuação do tempo que passa olhando para a telinha. Com disciplina suficiente, ele vai diminuir. E você vai perceber que existe, sim, vida fora dela. Muita, aliás.
Com informações da CNN, PUC-RS e Unimed
Imagem de destaque: Pedro Spadoni / Olhar Digital
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Fonte: Olhar Digital