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Faltam ainda oito rodadas para acabar o campeonato mas a maioria dos torcedores está pensando é no que será dos seus times na próxima temporada.
O futebol mineiro não tem muito o que comemorar este ano, já que terminamos de forma frustrante, sem um título de expressão. O Atlético com um dos elencos mais caros do país luta por mísero 6º lugar, fim “honroso” que lhe garante vaga na Libertadores da América.
Depois de três anos o Cruzeiro retornou à Série A e briga por uma posição “honrosa” também. Se ficar até em 16º estará bem porque significa permanência na primeira divisão.
O América gerou enorme expetativa para 2023. Com um time aparentemente bem estruturado, sem passar apertos financeiros, fez boas campanhas no Mineiro, Copa do Brasil e Sul-americana, mas calculou mal o elenco e faltou gás para a maratona da competição mais importante que era o Brasileiro. A queda para a Série B está na contagem regressiva.
O Galo já deveria estar concentrado na remontagem do elenco para 2024, bem como uma nova comissão técnica. Até peço aqui que os atleticanos se manifestem sobre a permanência ou não do Felipão, pois tenho a minha convicção sobre ele: não deveria ser o técnico para o próximo ano. Não vejo nele o perfil de quem montará um time equilibrado, com jovens e veteranos que possam evitar os erros repetidos este ano. Não vejo nele paciência nem energia para aguentar a pauleira que é o calendário do futebol brasileiro, num clube que quer brigar por títulos e não apenas posições honrosas na classificação final. Nas entrevistas ele demonstra isso. Perder em casa para Curitiba e Cruzeiro não o tocam como deveria tocar a qualquer treinador que almeja longa carreira em times de ponta do futebol. Mas ele tem fãs fortes na cúpula que manda no Atlético, portanto, são grandes as chances de ficar.
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No Cruzeiro, Zé Ricardo foi contratado para iniciar um trabalho exatamente para o ano que vem e seu contrato será mantido. É um bom treinador e deverá ganhar reforços de verdade, além de gostar de trabalhar com atletas da base.
Sobre o argentino Fabián Bustos, eu até achava que também deveria ser substituído, mas o americano Marcelo Amorim, que acompanha até treinos do Coelho, o defende com argumentos muito positivos e pede a cabeça é do comando do futebol.
Confira:
* “Chico, o Bustos não é dos piores. Tem dado chance para a base pelo menos e o time compete. Agora com todo respeito, os dirigentes do América fizeram tudo errado e precisam sair.
Senão vejamos: montagem errada do elenco (na primeira rodada, contra o fluminense, alertamos aqui sobre a MÉDIA de idade do time que entrou em campo: 32 anos); guarida para condenado por duplo homicídio; guarida para agressor de mulher; guarida para funcionário que agrediu torcedor no aeroporto; casamento com o Mancini, mesmo todo mundo vendo que não dava mais certo; horrível política de venda de ingressos; venda de mando de campo.
Elenquei os principais. Em relação ao aspecto da venda de mando, já que aceitaram jogar só com torcida do Atlético, fizessem o jogo no Mineirão.
Chico, mesmo com todos os custos, e com a demanda da torcida do Atlético por ingresso mais acessível, se colocassem ingresso a 50 reais, eu te garanto que teriam mais renda do que em Uberlândia sem esse desrespeito aos poucos sócios que temos.
Sou muito grato pelo que fizeram no passado, mas é preciso mudar. Gente nova, que respeite a torcida e que não ache que o clube é deles”.
* Marcelo Amorim
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