O motorista
Arilton Bastos Alves,
A prisão foi mantida pelo juiz Danilo Mello, após pedido da defesa para revogar a prisão preventiva. O réu está preso desde março. O magistrado alegou que Arilton representa risco à segurança no trânsito, já que exames comprovaram ele usou drogas e álcool, e que ele também dirigiu com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida.
Neste primeiro dia de audiência, seis pessoas prestaram depoimento. Uma delas foi Gilberto Tameirão, que mora a 100 metros da BR-116, e ajudou no resgate das vítimas.
Também depuseram três agentes da Polícia Civil: um delegado, um investigador e um perito. Eles apontaram o excesso de velocidade e o peso acima do permitido como os principais fatores para o acidente.
A promotora de Justiça Jarlene Monteiro, do Ministério Público, detalhou os crimes pelos quais o motorista da carreta e o dono da empresa responderão.
O juiz Danilo Mello definiu que a audiência será retomada nos dias 14, 15 e 16 de julho. Após a conclusão dessa etapa será marcado o júri popular.
Investigação
De acordo com a Polícia Civil, o acidente foi provocado pelo excesso de peso da pedra de granito, de 103 toneladas, o que representava um sobrepeso de mais de 70% em relação à capacidade do semirreboque.
A carga se desprendeu e foi atingida pelo ônibus da empresa Emtram, que pegou fogo em seguida. Ainda conforme apurado pela perícia, o veículo trafegava a mais de 90 km/h no momento do acidente, sendo que o limite de velocidade da via no trecho é de 80 km/h.
Trinta e nove pessoas, que
estavam no ônibus de passageiros da Emtram