Buracos, mato alto e sinalizações cobertas são alguns dos problemas que atrapalham e põem em risco a vida de quem encara as estradas de Minas Gerais. Com mais um feriadão à vista, desta vez o Corpus Christi, a situação fica ainda mais tensa, devido ao aumento do número de veículos.
Na MG-133, trecho que conecta Juiz de Fora e Rio Pomba, ambas na Zona da Mata, os moradores reclamam da falta de sinalização e a dificuldade em visualizar as placas.
“A rodovia é toda suja, cheia de mato que tampa as placas de sinalização”, afirma o motorista Sinfrônio Silva, que reside às margens da estrada.
Próximo a casa do motorista foi instalado um radar de limite de velocidade de 60 km, para diminuir o risco de atropelamento dos moradores da região. Mas a informação sobre a existência do redutor de velocidade está parcialmente encoberta pela vegetação alta. Sinfrônio pede para que os responsáveis diminuam a velocidade para 30 km ou instalem um quebra molas.
O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), chegou a dizer que as rodovias são “talvez piores do que os buracos da Ucrânia”, em referência ao país do Leste Europeu que está sendo invadido e bombardeado pela Rússia.
Neste ano, trechos da BR-040, que vai de Brasília ao Rio de Janeiro, cruzando Minas Gerais, passando por Belo Horizonte; da BR-381 que vai de Belo Horizonte até o Espírito Santo; e da BR-262, que vai até quase o litoral capixaba foram fortemente atingidos pelas chuvas e pelo trânsito intenso. Em Abra Campo, Zona da Mata, 600 metros afundaram após o Rio Santana encher.
Procurado, o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER) respondeu que a capina do trecho da rodovia MG-133 será feita em breve.
Com EM