Mais cedo, o Fluminense tinha tomado de 3 a 0 do Cuiabá, lá, sem contestações. Pagou por poupar o time principal para o jogo da volta da Libertadores pela semifinal. Enquanto isso o Galo se virava para suportar o bombardeio dos reservas do Internacional no Beira Rio.
Primeiro tempo da pior qualidade, com os reservas do Colorado gaúcho tomando conta com quase 70% de posse de bola.
Veio o segundo tempo e o panorama começou mudar quando as mexidas do Felipão começaram surtir efeito: Igor Gomes no lugar de Pedrinho que não estava bem e a mudança tática. Segundo o próprio treinador do Galo, ele passou a usar o sistema que o Coudet utilizava com mais frequência no Atlético: o 4-1-3-2: “Vimos que não pararíamos o ímpeto do Internacional com aquele esquema. A bola estava queimando no nosso pé. A equipe deslanchou quando o Edenilson foi para a lateral. Ganhamos no sistema do Coudet (4-1-3-2). Vamos aproveitando os jogadores em alguns sistemas que eles já jogaram. Vou me adaptando aos atletas, e eles à minha forma de trabalhar”
Pode ter sido, porém o Everson fez duas defesas espetaculares e Hulk voltou a marcar em lance de genialidade dele, de bicicleta, aos 27 minutos.
No desespero o Inter nervoso, Dalbert errou uma cobrança de lateral e deu presente para que Igor Gomes fizesse 2 a 0.
Com a vitória o Atlético chegou 40 pontos, oitavo lugar, mesma pontuação do Athletico/PR, que é o sétimo e que tem clássico hoje contra o Coritiba no Couto Pereira.
O Internacional numa situação interessante: tem grandes chances de se tornar finalista da Libertadores, quarta-feira, contra o Fluminense, e luta para não entrar na zona de rebaixamento no Brasileiro: está na 14ª posição, 29 pontos e pode ser ultrapassado por Goiás (26) e Vasco (26) Goiás nessa 25ª rodada.
Seu próximo jogo, o Grêmio, no Beira-Rio. O Galo vai pegar o Coritiba, na Arena, domingo, 18h30.