A Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte deve publicar nos próximos dias uma portaria alterando o calendário escolar 2025 na capital. A mudança permite que cada escola organize melhor a reposição das aulas após a
greve dos servidores municipais da educação, que durou 29 dias e acabou no último dia 4
Segundo cálculos do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-REDE/BH), foram 25 dias letivos perdidos na Educação Infantil e 24 no Ensino Fundamental.
A estratégia de reposição varia em cada escola, conforme adesão da unidade à paralisação. O primeiro impacto acontece agora em julho, com redução do período de férias para uma semana — antes o descanso variava entre 15 e 20 dias.
“O recesso está garantido. É preciso que haja uma pausa mínima de uma semana. A pausa, que antes seria de duas semanas, ou até um pouquinho mais, vai ser reduzida. Isso para ter essa garantia do atendimento e do cumprimento dos 200 dias letivos”, explica Carol Pasqualini, diretora do Sind-REDE.
Serão utilizados ainda sábados e dois feriados municipais — 15 de agosto e 8 de dezembro. O dia 21 de novembro, uma sexta-feira, emenda do feriado nacional da Consciência Negra, passa a ser dia letivo.
Por força de lei, os feriados nacionais não podem ser aproveitados como dia letivo para reposição.
O fim das aulas, antes previso para 19 de dezembro, pode ser estendido até o dia 24 de dezembro, véspera de Natal. O calendário varia conforme as peculiaridades de cada escola.
Carol Pasqualini, diretora do Sind-REDE
Nossa reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação, a fim de entender mais detalhes desse calendário de reposição. Essa reportagem será atualizada assim que houver este esclarecimento.