Suspeito de estuprar ex-namorada e marcar nome com canivete é preso na Grande BH

Nome marcado com canivete
Homem escreveu o próprio nome para ela ‘não se esquecer dele jamais’ (Polícia Civil/Divulgação)

Um homem suspeito de estuprar a ex-namorada, portadora de esquizofrenia, foi preso na última quinta-feira (14) em Vespasiano, região metropolitana de Belo Horizonte. Além do abuso sexual, ele teria escrito o próprio nome na barriga da vítima e inserido um objeto contendo droga na vagina dela.

As informações foram repassadas nessa segunda-feira (18) pela Polícia Civil. De acordo com a corporação, o homem de 44 anos violentou a vítima, de 28, dentro da própria casa dela. O crime foi cometido no dia 30 de setembro.

Segundo a delegada Nicole Perim Martins, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Vespasiano, naquele dia, o homem entrou na casa da ex-namorada por volta das 22h30.

“A vítima estava na cozinha, e o filho dela, de 2 anos, dormindo no quarto. O suspeito tampou a boca da mulher, levou-a para o quarto e manteve relação sexual com ela. Após, ele escreveu o próprio nome na barriga da vítima, falando que era para ela não se esquecer dele jamais”, detalha a delegada.

Denúncia e investigação

Além de estuprar e ferir a ex-namorada, o suspeito ainda teria ameaçado a mulher e o filho dela, caso alguém acionasse a polícia. Com medo, a vítima não buscou ajuda.

“No dia seguinte, ela tentou extrair o objeto contendo droga que ele havia introduzido em sua vagina e tirou uma bucha de maconha, mas não conseguiu retirar todo o resto. Apenas no sábado, ela procurou uma vizinha, que acionou a Assistência Social”, relata a delegada.

No dia 4 de outubro, a mulher foi encaminhada ao hospital e recebeu os cuidados médicos. Lá, foi constatado o abuso sexual. À polícia, ela forneceu apenas o primeiro nome e as características físicas do suspeito. O homem foi identificado e a vítima confirmou que se tratava do autor do crime.

Delegada
Delegada Nicole Perim Martins conduziu investigações do caso (Polícia Civil/Divulgação)

A Polícia Civil representou pela prisão preventiva do homem, que negou as acusações, mas alegou que faz uso excessivo de álcool e drogas todos os dias após o trabalho.

“Ele disse que ‘fica muito doido’ e, às vezes, tem amnésia; então, que ele poderia sim ter cometido algum ato sexual com a vítima e, por isso, se recusou a fornecer material genético para compatibilidade de DNA”, finaliza a delegada. Segundo ela, o inquérito policial será concluído ainda nesta semana.

 


 

Edição: Vitor Fernandes

Com BHZ