VÍDEO: Ciclista é apalpada à força e jogada no chão por passageiro de carro

assédio ciclista
Câmera de segurança registraram o assédio sofrido pela mulher (Reprodução/@andressarlustosa/Instagram)

Uma estudante de direito foi vítima de assédio sexual enquanto andava de bicicleta. Andressa Lustosa, 25, postou um vídeo que mostra o momento em que um homem, passageiro dentro de um carro, passa a mão no corpo dela. A mulher caiu e se machucou. O caso ocorreu em Palmas, no interior do Paraná, nessa segunda-feira (27).

“Nós mulheres não temos um minuto de paz. Saí de casa para andar de bicicleta e volto toda machucada pra casa por uma atitude covarde dessas”, escreveu ao postar a gravação do assédio sofrido.

A mulher informou que todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas. “Estou bem, só quero que paguem pelo o que fizeram”. Ela pediu ajuda dos internautas no compartilhamento das imagens.

Se não bastasse o trauma por conta do assédio, Andressa ainda ficou com marcas pelo corpo. A mulher ficou ferida pois acabou caindo da bicicleta depois de ter sido apalpada. Nos stories, ela compartilhou uma imagem que mostra os ferimentos sofridos na região do ombro.

“Ainda bem que estou viva. Machucado físico é o de menos”. Ela agradeceu ainda as mensagens de apoio que vem recebendo. “Passando para agradecer cada mensagem de apoio e carinho. Não estou conseguindo responder porque é muita mensagem. Eu estou bem, em casa e me recuperando das lesões. Só quero agradecer a cada um de vocês”.

estudante machucada
Estudante postou os ferimentos provocados pela queda (Reprodução/@andressarlustosa/Instagram)

O assédio sofrido pela estudante de direito tomou repercussão em todo o país. O apresentador Luciano Huck postou o vídeo cobrando a localização do homem que violentou a mulher.

“Que absurdo! Que as autoridades encontrem este imbecil. Queremos saber o nome deste covarde! A placa do veículo está fácil”, postou no Instagam.

Andressa vem recebendo apoio dos internautas. “Sinto muito por ter passado por isso. A vontade é de gritar, chorar, pedir justiça. Até quando?”, “Revoltante”, “Vamos fazer justiça! Infelizmente é terrível ser mulher”, escreveram algumas pessoas.

 


 

Edição: Vitor Fernandes

Com BHZ