Vigilante é assassinada a tiros por colega de trabalho no Ministério da Agricultura, em BH

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Após o crime, o suspeito fugiu do local com a arma da vítima em mãos (Reprodução/Google Street View)

Um homem de 44 anos foi preso em flagrante suspeito de assassinar uma vigilante da sede do Ministério da Agricultura, localizado no bairro Cidade Jardim, em Belo Horizonte, na manhã desta quarta-feira (29). A mulher, de 46 anos, morreu na hora com duas perfurações na cabeça.

O porteiro que estava de plantão no local contou à Polícia Militar que o homem chegou no prédio por volta de 5h10 de hoje para fazer a troca de turno. Ele estava uniformizado e portando uma mochila preta.

Ainda segundo a testemunha, o suspeito logo se dirigiu para uma sala onde os funcionários fazem a troca de serviço, local onde a vítima estava. Minutos depois, o porteiro conta ter ouvido gritos da mulher e dois disparos de arma de fogo. Às pressas, a testemunha fugiu para uma padaria do outro lado da rua para se proteger.

Arma utilizada era da vítima

Às autoridades, o homem disse que viu o autor sair do prédio portando um revólver calibre 38, arma pertencente à própria vítima e utilizada durante seu turno como vigilante. O autor do crime, segundo ele, não trabalhava armado.

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou ao local instantes depois e constatou o óbito da mulher. Segundo a perícia, a vítima entrou em luta corporal com o autor, que bateu várias vezes com a cabeça dela no chão.

‘Pessoa muito perturbada’

O porteiro que presenciou o crime também disse aos policiais que o suspeito é uma pessoa muito perturbada e que não tinha amizades no ambiente de trabalho. Segundo ele, o homem já chegou a ameaçar os funcionários, dizendo que se ele um dia fosse demitido iria se vingar de todos.

Em nota, o Ministério da Agricultura disse que os dois funcionários trabalhavam no local por meio de uma empresa de segurança terceirizada. “O Ministério da Agricultura lamenta o ocorrido e está colaborando na realização das perícias e investigações necessárias para o trabalho da Polícia”, diz um trecho do comunicado.


 

Edição: Giovanna Fávero

Com BHZ