A influenciadora digital Virgínia Fonseca divulgou hoje (6), em seu perfil no Instagram, imagens da campanha de lançamento de um novo produto da marca dela, a Wepink. As fotos, no entanto, chamaram atenção por causa das roupas da famosa. Nas redes sociais, ela foi acusada de sexualizar mulheres muçulmanas e de desrespeitar a religião.
Virgínia postou em seu perfil fotos em que aparece com roupas transparentes e compridas e um véu ao lado do produto que será lançado. O cenário é um deserto de Dubai, onde as fotos foram tiradas.
Logo depois que as imagens foram postadas, a influenciadora muçulmana Mariam Chami decidiu usar a ferramenta dos stories para abordar a problemática. “Logo que eu bati o olho, eu me senti incomodada. Ela fez em Dubai e está seminua com trajes que remetem à mulher muçulmana”, afirma.
Ela prossegue explicando que a campanha ofende mulheres da religião islâmica. Para a influenciadora, o uso de elementos da cultura muçulmana naquele contexto cria estereótipos sobre a cultura.
“Cada um pode usar o que quiser, se ela quiser ficar pelada é problema dela. A questão é a referência. Nesse caso, acaba sexualizando a mulher muçulmana, o que não é o objetivo do uso do hijab. Não tem como eu não me sentir desconfortável vendo isso”, diz.
Nos comentários do post de Virgínia, internautas apontaram a atitude preconceituosa. “Sensualizando e sexualizando o hijab! Na terra de quem usa o hijab! Tudo errado! Pelo amor de Deus corrija isso”, escreveu uma usuária. “Achei desrespeitoso, usando hijab assim expondo o corpo”, disse outra.
Com BHZ